segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Édito de Milão (Consequencias)

Para entendermos bem essa história temos que lembrar que após a morte de Cristo, os primeiros cristãos foram perseguidos e mortos por um longo tempo. Toda a pessoa que acreditava em Jesus Cristo era perseguida e morta pelo império Romano. O império Romano era praticamente todo Pagão e acreditava em outros Deuses.

A partir do ano 306 D.C, Constantino Magno foi proclamado Imperador de Roma. Constantino era Pagão adorador do Rei Sol Invictus que era o padroeiro dos soldados Romanos na época. 

Na época existia uma disputa pelo controle do império Romano, a parte Oriental do Império era comandada pelo Imperador Constantino. A parte Ocidental era controlada pelo Imperador Maxêncio. Então em 28 de Outubro de 312 D.C houve a “Batalha da Ponte Mílvia”, onde o exército de 40 mil homens de Constantino derrotou o Exército de aproximadamente 170 mil homens de Mexêncio.

E como ele conseguiu essa façanha? Derrotar um exército quatro vezes maior que o dele?

A tradição e historiadores dizem que no dia 27 de Outubro, um dia antes da batalha, Constantino teve um sonho.

"A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de que provavelmente sua mãe fosse cristã), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados. De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados"[1] - o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesaréia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.” (Wikipédia)

Então após vencer a batalha, Constantino passou a creditar o mérito pela vitória a Cristo, que supostamente em sonho teria lhe mostrado como vencer. Pelos acontecimentos futuros e conseqüências que estavam por vir, passo a acreditar que não foi Cristo que lhe apareceu em sonho. Está mais para aquele que se transforma em anjo de luz (2 Coríntios 11:14).

Mas por outro lado talvez possa ter sido mesmo, para que a operação do erro fosse enviada (2 Tessalonicenses 2:9-11).

Após esse episódio dizem que Constantino se “converteu” ao Cristianismo. Alguns afirmam que sim, que ele se converteu. Outros afirmam que mesmo se dizendo Cristão, ele nunca deixou de adorar e fazer sacrifícios ao Deus Sol Invictus.

Especulações a parte, vamos aos fatos. Com a vitória Constantino se firmou como o único imperador de Roma. Mas deu a Licinio, seu cunhado, o titulo de Co-Imperador para tomar conta da parte Oriental do Império.

E após essa “conversão” de Constantino ao Cristianismo, em 313 D.C, ele e Licinio assinaram o Édito de Milão, que mudou pra sempre a história, e como vemos o Cristianismo até os dias de hoje.

O Édito de Milão (313 d.C.), também referenciado como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. O édito foi emitido pelo tetrarca ocidental Constantino I, o grande, e por Licínio, o tetrarca Oriental.
A aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "... o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção..."
“Deu ao cristianismo (e a todas as outras religiões) o estatuto de legitimidade, comparável com o paganismo e com efeito desestabeleceu o paganismo como a religião oficial do império romano e dos seus exércitos.” (Wikipédia)

Então para resumir a história, O Édito de Milão fez com que o Cristianismo e todas as outras religiões parassem de ser perseguidas no império. O Paganismo não era mais a religião oficial, e a liberdade religiosa, principalmente do Cristianismo era promovida.

Estava tudo indo “muito bem”, imagine uma sociedade Pagã, que foi contra e condenava o Cristianismo e agora tinham que tolerar a até se converter. Estava uma mistura de Deuses na cabeça das pessoas que foi bem nessa época que surgiu o Natal em 25 de Dezembro, que como sabemos é a festa em homenagem aos Deus Sol Invictus, e não a Jesus Cristo. Mas nesse período de confusão, e com o Édito de Milão unificando Igreja e Estado, passou a se celebrar o dia do Deus Sol como dia de Jesus Cristo, e isto até os dias de Hoje. Assim como a mudança do sábado para o domingo como o dia do Senhor, Domingo em Inglês Sunday significa Sun-Day, ou dia do Sol, em homenagem ao Deus Sol, e foi também nessa época em 321 D.C que Constantino mudou oficialmente do sábado para o domingo como sendo o dia do Senhor, em homenagem aos Deus Sol (Sun-day).

A confusão e discussões eram grandes tanto é que o co-Imperador Licinio, para ganhar a lealdade do seu povo e dos seus exércitos começou a expulsar e matar Cristãos. E Então por volta de 324 D.C Constantino tomou o poder de todo império outra vez e mandou matar Lucinio por traição.

Vendo por esse lado, o lado oficial da história, esse Constantino parecia gente boa, fez uma lei a favor do Cristianismo, os Cristões pararam de ser perseguidos, etc.

Mas e qual as conseqüências que o Édito de Milão trouxe ao Cristianismo atual?


A Religião Favorecida

A maioria dos Cristões de hoje não tem nem idéia que a maioria dos costumes básicos de suas práticas religiosas, de sua fé e da doutrina Cristã em geral veio da integração Igreja/Estado (Édito de Milão) durante o Reino do imperador Romano Constantino. Isso pode não parecer tão alarmante inicialmente, mas a verdade é que isso teve um impacto gigantesco em que os Cristões tem acreditado através da história, e como eles tem vivido, até os dias de hoje. Embora os Cristões costumem dizer que eles são ensinados pelas palavras do próprio filho de Deus, os efeitos e conseqüências dessas palavras é radicalmente diferente do que era há 2000 anos. O Evangelho e as Epistolas foram cuidadosamente preservadas, sim, mas a sua influencia, interpretação e aplicação não seguem o padrão da primeira Igreja em Atos, mas ao contrário segue o padrão do que aconteceu com a Igreja no terceiro e quarto século. Esse foi o tempo em que a Igreja estava no ultima fase para essa transição onde se encontra até hoje.   

Luta pela Fé

Por aproximadamente dois séculos (dois primeiros séculos após a morte de Cristo) a Igreja estava em declínio do seu estado original, quando o amor era a “cola” que unia os Cristões (João 13:34-35). Esse amor resultava na unidade de ter todas as coisas em comum (Atos 2:44) e era o fruto do Evangelho pregado pelos Apóstolos. Embora a Epistola de Judas mostre, perto do fim do primeiro século, Judas faz um alerta, sobre o que estava se passando, e o dever do cristão de Pelejar pela fé que foi passada pelos Apóstolos. Não existia outro fundamento ou fundação que poderia constituir a Igreja de Cristo. A fé entregue a eles pelos Apóstolos eram a sua fundação espiritual, o resultado do evangelho que eles receberam.

Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós.
Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. (1 Coríntios 3:9-11)

Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. (Judas 1:4)

Para entender melhor o que estava se passando nos dois primeiros séculos ler o post sobre os Nicolaitas.

  A Transição Fatal (Imperador Constantino)

E porque esses fatos são tão importantes para o Cristianismo?

Porque com o Édito de Milão em vigor um Casamento que mudaria para sempre a história e a pura devoção a Cristo aconteceu.

O noivo? Constantino

A Noiva? A Igreja

Esse evento monumental aconteceu em 313 D.C. Era o Casamento entre a Igreja e o Estado. Com essa união as duas partes mudaram para sempre. O poderoso governo civil do mundo Romano se tornou um império religioso, com o Cristianismo como a Religião oficial. Seria isso uma profecia de Daniel escrita mais de 1000 anos antes se cumprindo?

Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil.
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. (Daniel 2:42-43)

O Ferro de Roma estava se casando com o barro da Religião, mas esse era um casamento de conveniência, e esses casamentos (arranjados) são por natureza instáveis. Mas os votos de casamento de Constantino eram promissores, e podemos ver no “famoso” Édito de Milão:

"Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim qualquer divindade que no céu mora ser-nos-á propícia a nós e a todos nossos súditos. Decretamos, portanto, que não, obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-las sem estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste... . Observai outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento... [as igrejas recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.]
Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimentado em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, garantia do bem comum." (Édito de Milão)

A benevolência do Noivo ia além dos objetivos da Noiva, podemos ver que liberdade era para todas as religiões de credos.

Essa liberdade, no entanto, não durou muito. Após a morte de Constantino, seus filhos usaram contra aqueles que não eram Cristões os mesmos instrumentos de opressão que Nero usava contra os Cristões. Exatamente, após a morte de Constantino, mudou a história, agora quem não era cristão era perseguido. Essa reação contra as outras religiões estabeleceu o Cristianismo como a religião oficial do estado de Roma, e entrou em ação uma impura aliança entre Igreja e Estado. Essa impura relação começou nesse ponto da história e marcha profeticamente em passos largos para consumação dos tempos (Apocalipse 11). Uma vez que Roma declarou o Cristianismo como sendo a Religião do Estado, a igreja Romana foi instantaneamente vestida com poder civil e começou a perseguir a todos aqueles que na concordavam com suas crenças.    

Foi Nessa época, após a morte de Constantino, que Imperador Romano Teodósio, em 380 D.C, fez mais um Édito. Chamado de Édito de Tessalonica “pelo qual estabeleceu que a "religião católica" tornar-se-ia a religião de estado exclusiva do Império Romano, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos” (Wikipédia)     

Ao fazer isso a Igreja vergonhosamente cumpria o que Paulo estava com medo que fosse acontecer, quando ainda no primeiro século a Igreja já estava se desviando.

Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.
Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. (2 Coríntios 11:2-3)

A igreja (nessa época já com letra minúscula mesmo de propósito) já estava sendo enganada em vários sentidos, já estava muito distante dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Podemos ver pela perseguição da igreja contra os que eram contra suas crenças, e ao contrario uma vez quando alguns samaritanos não receberam Jesus e seus discípulos Tiago e João perguntaram “Senhor, queres que mandamos descer fogo dos céus para os consumir?”, mas Jesus rebateu eles dizendo “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salva-las” (Lucas 9:54-55)

Não significa que os que o rejeitam a ele e a seus ensinamentos não sofrerão julgamento, mas ele sabia que o julgamento ainda está por vir:

Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo.
Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia. (João 12:47-48)

Até lá, a responsabilidade da Igreja era de ser a luz do mundo, mostrando pura devoção a Jesus Cristo, expressando sacrifício, amor e bondade, se fazendo digna de ser a noiva do cordeiro.
  
Mas hoje mais de 2000 anos se passou desde a pura devoção descrita no livro de Atos, uma vida comum de amor e unidade onde todos eram participantes nos serviços e adoração e tinham tudo em comum. Hoje os Cristões ricos oprimem seus irmãos pobres, e um clero profissional são “Pastores” ou “Padres” do povo.

Como disse uma vez o Historiador Tony Lane “A Igreja cristã entre 100 D.C e 500 D.C mudou além do reconhecimento”. Então como ele mesmo disse, está irreconhecível.

Então é uma pequena surpresa que a igreja cometeu adultério com o Rei da terra. Ela se esqueceu da aliança que tinha com Jesus. Se unindo com o Estado, ela se mostrou sendo “do mundo”, contrariando as palavras do seu “agora esquecido” mestre enquanto ele enfrentava a Cruz:

Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. (João 18:36)


Natal, Páscoa, e Domingos (erros)

Paralelo a todos esses acontecimentos, com o Édito de Milão e o Édito de Tessalonica outros erros foram colocados no mundo Cristão. Erros que hoje em dia eu diria que são irreparáveis, e que leva a 99,9% dos Cristões a viver uma mentira que infelizmente os afastam de Cristo.

Em 7 de março de 321, Constantino decretou a primeira “Sunday law” ou “lei do domingo” da história.

Essa lei decretava o domingo como dia de descanso oficial em Roma.

“...deixe todos os Juízes e comerciantes e pessoas em geral descansar no dia venerado ao Deus Sol (Sunday)...  (The Code of Justinian, Book 111, title 12, law 3.)

Dentro de poucos anos mais cinco “leis do domingo” foram criadas para dar mais força a essa prática. 

Nestas leis o cristianismo nunca foi mencionado, o dia é chamado “dia venerado ao Deus Sol” , “the Venerable Day of the Sun” (venarabili die solis). Esse era o nome místico dado ao dia de Mithra (Thamuz) , o Deus Sol.

Na época tanto os pagões como os cristãos sabiam muito bem disso. É um fato histórico que quando Constantino promoveu essas leis do domingo, forçando a observância do domingo, ele ainda era um adorador do Rei Sol Invictus.

A intenção de Constantino com essa Lei era política. Era um meio de unir todas as Religiões em um grande conglomerado: a Igreja Cristã de Roma. Ele acreditava que isso faria o império mais forte e com mais capacidade de se defender das tribos do norte.

Mas os lideres cristões de Roma viram isso como uma grande oportunidade para a autoridade do Bispo de Roma (Mais tarde chamado de Papa) sobre todas as outras congregações cristãs.

O bispo de Roma encorajou Constantino a aplicar essa lei do domingo. Eusébio o bispo de Ceasarea na época fez essa declaração:

“All things whatsoever it was duty to do on the [seventh day] Sabbath, these we [the church] have transferred to the Lord’s day [Sunday].”—Commentary on the Psalms, in Migne, Patrologia Graeca, Vol. 23, Col. 1171.”

Traduzindo ele diz que, “todas as coisas que eram observadas no sábado, nós (a igreja) estamos transferindo para o dia do Senhor (Domingo)”.

Isso era o começo de algo novo para a igreja Cristã. Roma, a cidade do dinheiro era a mais política e corrupta das cidades. Os lideres cristãos de Roma, eram os mais corruptos e liberais que existiam. Para aumentar seu poder, colocar esse “costume” ao redor do mundo e aumentar seu poder político no império o Papa da época Silvestre I junto com Constantino reuniram conselheiros da Igreja para propagar essa apostasia para outras igrejas cristãs.

No ano de 325 D.C, se reunia o Primeiro Concílio de Nicéia.

O Primeiro Concílio de Niceia foi um concílio de bispos cristãos reunidos na cidade de Niceia da Bitínia (atual İznik, Turquia), pelo imperador romano Constantino I em 325 d.C.. O concílio foi a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a cristandade.
O seu principal feito foi o estabelecimento da questão cristológica entre Jesus e Deus, o Pai; a construção da primeira parte do Credo Niceno; a fixação da data da Páscoa; e a promulgação da lei canônica. (Wikipedia)

Fixaram a Pascoa em um domingo, e usando tradições Pagãs da deusa da primavera Ishtar. Ver o post A verdadeira páscoa
Imediatamente o Imperador Constantino decretou um ordem imperial, onde todos deveriam obedecer o que foi decidido no concílio de Niceia.
Igreja e Estado tinham se unido, e qualquer cristão indo contra seria perseguido.
Chegando até aqui, e vendo como o Paganismo se infiltrou na Igreja no terceiro e quarto séculos agora fica mais fácil entender porque não devemos celebrar o Natal.

Natal


O Natal veio do Paganismo, e nada tem a ver com Jesus Cristo. Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, Em 25 de dezembro...no mesmo dia da festividade Pagã romana em honra ao nascimento do deus Sol, Thamuz, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia.

Ao invés de celebrarmos uma festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo... deveriamos a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente.


1. Jesus não nasceu em 25 de Dezembro


Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).


2. A verdadeira Origem do Natal


O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);

- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);

- fundou Nínive e muitas outras cidades;

- organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.



 Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.


A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.


Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a sua morte (1 Corintios 11:24-26, João 13:14-17)


3. Um Natal "corrigidamente cristão" poderia agradar a Cristo?


Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não
observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:


"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deuteronomio 12:30-31)



 "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jeremias 10:2-3).



 Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":


"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (João 4.24).



 O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:


"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mateus 15:9).


A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.


"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6).


"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!


E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?


"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4)


Em breve farei um estudo sobre o Concílio de Nicéia, e outras consequencias que esse Casamento Igreja/Estado provocou aos Cristões.

Um comentário:

  1. Onde é que vc achou este Yahushua ... os unicos nomes bibicos são Yeshua abrevioação de Yehoshua!

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