sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Porque não comemoro o Natal.


Acredito que muitas pessoas já sabem a verdade sobre o Natal, mas acredito que a maioria não saiba. E existem aqueles que mesmo sabendo, continuam celebrando essa festa e a defendem, inclusive pastores e pessoas da igreja.

Então vou deixar aqui claro, o porquê eu não celebro o Natal.

Uma coisa muito forte e difícil de ser mudada é a Tradição, ainda mais quando essa tradição vem de mais de 1700 anos contínuos. Minha Família, a Família da minha esposa, todos celebram o Natal, este ano, e provavelmente todos os anos, a Família vai se reunir para celebrar, mesmo agente mostrando a verdade, mas quando a pessoa não está espiritualmente em Cristo, não adianta falar, entra por uma orelha e sai pela outra, pois como eu disse a tradição é uma coisa muito forte e difícil de ser mudada.

Data do Nascimento de Cristo

Primeiro que Yahshua (Jesus) não nasceu em 25 de Dezembro. Na Palavra de Deus não existe nenhum relato da data de nascimento de Cristo, e acredito que se para Deus fosse importante que se celebrasse essa data a Bíblia mostraria qual data seria a correta.
Pois, mesmo que o nascimento do Messias tivesse acorrido realmente no dia 25 de dezembro, para os que servem ao Senhor em Espírito e em Verdade, a grande virtude do Mestre não deve estar no seu nascimento, e sim na sua morte e ressurreição, pois, Cristo morreu para pagar o mais alto preço pelos nossos pecados; e ressuscitou para nos ofertar a vida eterna.

Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.  (1 Coríntios 11:26)

Mas a bíblia nos dá algumas dicas para estimarmos mais ou menos quando Jesus nasceu, e com certeza não foi em 25 de Dezembro. Em Lucas 2:8 diz que

“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.” (Lucas 2:8)

Aqui no Brasil, em Dezembro é verão, mas em Belém, no hemisfério norte, é Inverno, e com certeza estaria muito frio para pastores estarem nos campos guardando seus rebanhos, pois o inverno era rigoroso naquela região e nessa época os rebanhos ficavam recolhidos nos estaleiros. Então isso já é uma evidencia que Yahshua (Jesus) não nasceu em Dezembro.

Ele provavelmente nasceu entre setembro e outubro e para entender como se chega a essa conclusão ler...


Mas então quem nasceu em 25 de Dezembro?

Uma das poucas verdades sobre o natal é o significado de seu nome. Natal realmente significa “dia do nascimento”, “aniversário”. Porém, como já vimos, Yahshua (Jesus) não nasceu em 25 de dezembro. Porque então escolher esta data? E se o natal já era comemorado mesmo antes de Yahshua, o nascimento de quem é comemorado?

O natal, quando era celebrado apenas pelos pagãos, era conhecido como Natalis Invicti Solis, ou seja, o dia do nascimento do sol invicto.

Você já ouviu falar em Ninrode? Ele é citado na Bíblia em Gênesis 10:8-10:

“Cuxe foi o pai de Nimrod, que foi o primeiro a acumular poder no mundo. Ele foi um poderoso caçador diante do Eterno.

E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra.
E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.  (Gênesis 10:8-10)

Ninrode foi fundador da Babilônia e também quem idealizou e comandou a construção da torre que ficou conhecida como torre de babel. Ninrode se rebelou contra Deus, dando inicio a grande apostasia. Quando se diz que Ninrode foi um poderoso caçador diante do Eterno, quer dizer que Ninrode caçava pessoas para desviá-las dos caminhos de Deus.

Seus atos eram tão abomináveis, que se casou com a própria mãe, cujo nome era Semíramis. E foi justamente sua mãe-esposa que conduziu o inicio da propagação de doutrinas malignas que estão bem vivas e presentes ainda hoje em boa parte dos sistemas religiosos. Após a morte de Ninrode, Semíramis começou a pregar que tinha tido uma concepção milagrosa, dando a luz a um filho, a quem chamou de Tamuz, que ela dizia ser a reencarnação de Ninrode.

Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Este dia de seu aniversário equivaleria ao dia 25 de dezembro no calendário gregoriano.

Consta ainda, em alguns relatos de sua vida, que depois da morte de Ninrode, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência dele como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de 

Ninrode para uma nova vida. Todo ano, no dia do seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Este dia de seu aniversário equivaleria ao dia 25 de dezembro no calendário gregoriano.

Moedas antigas já foram encontradas mostrando um toco de árvore e uma pequena árvore crescendo próxima, representando a morte de Nimrod e seu renascimento como Tamuz. Os Egípcios usavam uma palmeira, enquanto os Romanos um pinheiro.

Esta tradição de cultuar a árvore de Ninrode, colocando sob ela presentes no chamado natal de Ninrode, foi mantida de geração em geração, sendo adaptada e recebendo outros significados, porém a origem permanece a mesma até os dias de hoje.

Mas o Eterno ordenou claramente que seu povo não devia segui o caminho das nações, utilizando-se de seus costumes de adoração pagãs:

“Assim diz o Eterno: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.” (Jeremias 10:2-4)

Conforme os relatos foram tomando força, Semíramis foi ganhando status de uma deusa, o que a levou a ser chamada de “Rainha dos Céus” dos babilônicos, deusa que com o tempo passou a ser adorada por milhares de culturas. Ela já foi chamada Isis, no Egito, Osíris, na Ásia, Cibele e Deois, na Roma antiga, Fortuna e Júpiter, na Grécia, e até mesmo na China, Japão e Tibet encontrou-se equivalentes à Madonna (minha dona ou minha senhora). Ainda hoje ela é adorada por muita gente utilizando-se de outros nomes.

Seu filho, Ninrode, passou a ser conhecido como o Divino Filho do Céu, uma espécie de messias, filho do deus-sol, sendo ele mesmo cultuado como deus, inclusive como o próprio deus-sol. É nesta adoração a Ninrode como deus-sol que está a origem do natalis invicti Solis.

E como uma festa Pagã se tornou Cristã?

Para entendermos bem essa história temos que lembrar que após a morte de Cristo, os primeiros cristões foram perseguidos e mortos por um longo tempo. Toda a pessoa que acreditava em Jesus Cristo era perseguida e morta pelo império Romano. O império Romano era praticamente todo Pagão e acreditava em outros Deuses.

A partir do ano 306 D.C, Constantino Magno foi proclamado Imperador de Roma. Constantino era Pagão adorador do Rei Sol Invictus que era o padroeiro dos soldados Romanos na época. 

Na época existia uma disputa pelo controle do império Romano, a parte Oriental do Império era comandada pelo Imperador Constantino. A parte Ocidental era controlada pelo Imperador Maxêncio. 

Então em 28 de Outubro de 312 D.C houve a “Batalha da Ponte Mílvia”, onde o exército de 40 mil homens de Constantino derrotou o Exército de aproximadamente 170 mil homens de Mexêncio.

E como ele conseguiu essa façanha? Derrotar um exército quatro vezes maior que o dele?

A tradição e historiadores dizem que no dia 27 de Outubro, um dia antes da batalha, Constantino teve um sonho.

“A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de que provavelmente sua mãe fosse cristã), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados. De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados"[1] - o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesaréia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.” (Wikipédia)

Então após vencer a batalha, Constantino passou a creditar o mérito pela vitória a Cristo, que supostamente em sonho teria lhe mostrado como vencer. Pelos acontecimentos futuros e conseqüências que estavam por vir, passo a acreditar que não foi Cristo que lhe apareceu em sonho. Está mais para aquele que se transforma em anjo de luz (2 Coríntios 11:14).

Após esse episódio dizem que Constantino se “converteu” ao Cristianismo. Alguns afirmam que sim, que ele se converteu. Outros afirmam que mesmo se dizendo Cristão, ele nunca deixou de adorar e fazer sacrifícios ao Deus Sol Invictus.

Especulações a parte, vamos aos fatos. Com a vitória Constantino se firmou como o único imperador de Roma. Mas deu a Licinio, seu cunhado, o titulo de Co-Imperador para tomar conta da parte Oriental do Império.

E após essa “conversão” de Constantino ao Cristianismo, em 313 D.C, ele e Licinio assinaram o Édito de Milão, que mudou pra sempre a história, e como vemos o Cristianismo até os dias de hoje.

“O Édito de Milão (313 d.C.), também referenciado como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. O édito foi emitido pelo tetrarca ocidental Constantino I, o grande, e por Licínio, o tetrarca Oriental.
 A aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "... o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção..."
 “Deu ao cristianismo (e a todas as outras religiões) o estatuto de legitimidade, comparável com o paganismo e com efeito desestabeleceu o paganismo como a religião oficial do império romano e dos seus exércitos.” (Wikipédia)

Então para resumir a história, O Édito de Milão fez com que o Cristianismo e todas as outras religiões parassem de ser perseguidas no império. O Paganismo não era mais a religião oficial, e a liberdade religiosa, principalmente do Cristianismo era promovida.

Estava tudo indo “muito bem”, imagine uma sociedade Pagã, que foi contra e condenava o Cristianismo e agora tinham que tolerar a até se converter. Estava uma mistura de Deuses na cabeça das pessoas que foi bem nessa época que surgiu o Natal em 25 de Dezembro, que como sabemos é a festa em homenagem aos Deus Sol Invictus, e não a Jesus Cristo. Mas nesse período de confusão, e com o Édito de Milão unificando Igreja e Estado, passou a se celebrar o dia do Deus Sol como dia de Jesus Cristo, e isto até os dias de Hoje. Assim como a mudança do sábado para o domingo como o dia do Senhor, Domingo em Inglês Sunday significa Sun-Day, ou dia do Sol, em homenagem ao Deus Sol, e foi também nessa época em 321 D.C que Constantino mudou oficialmente do sábado para o domingo como sendo o dia do Senhor, em homenagem aos Deus Sol (Sun-day).

Por volta do ano 336 D.C. o Imperador Constantino celebrou o primeiro natal pagão, debaixo de imposição e opressão. Houve muita resistência na época, e os que não se submeteram a esta aberração morreram, por não aceitar o paganismo/Cristianismo. E assim a assimilação da festa pagã continuava, enquanto aqueles que não aceitavam morriam ao fio da espada ou enforcados. O argumento de Roma era que eles não eram cristãos, lembrando que nesta época os que se recusavam a professar a fé “cristã de Roma” ou morriam ou sofriam duras penas. Desta forma Constantino impôs o seu cristianismo, uma fé distorcida e cheia de misturas pagãs, já muito distantes da verdadeira fé pregada pelos primeiros seguidores de Cristo.  

E assim nascia a Igreja Católica Romana, com todo esse misticismo Pagão. E Todas as Igrejas Protestantes que temos hoje vieram dessa mesma fonte e trazem essas mesmas tradições.
 No ano 354 D.C. o papa Libério e o imperador de Roma nesta época, Justiniano, ordenou que os cristãos deveriam celebrar o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro. A data foi escolhida de forma a agradar tanto os romanos, que já celebravam neste dia o dia de Saturno, conhecido como Saturnália, como os pagãos, que forçadamente se convertiam ao cristianismo, já que neste dia celebravam o Natalis Invicti Solis.

As Enciclopédias, de um modo geral, contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Por exemplo:

a) Enciclopédia Católica, edição inglesa de l911; “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela são provenientes do Egito…
Na mesma enciclopédia encontramos que Origines, um dos pais da igreja cristã, reconheceu a seguinte verdade: “ …não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do natalício. Somente os pecadores ( como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo”.

b) A Enciclopédia Barsa diz: “A data real deste acontecimento [do nascimento de Jesus] . . . não foi ainda satisfatoriamente reconhecida. . . . O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo ‘como se fosse ele um faraó’.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, p. 437.

c) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja… Não foi instituída pelo Messias e nem pelos apóstolos”.

d) Enciclopédia Americana, edição 1944; “O Natal de acordo com muitas autoridades da história eclesiástica, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja. O costume dos Nazarenos não era celebrar o nascimento do Messias, e sim a sua morte.

e) A Enciclopédia Barsa nos informa: “A data atual [25 de dezembro] foi fixada . . . a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica . . . que celebrava o natalis invicti Solis (“Nascimento do Vitorioso Sol”) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a Saturnalia em Roma e os cultos solares. . . . A idéia central das missas de Natal revelam claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, pp. 437, 438).

Conclusão

Com tudo isto posto, existem muitas pessoas, lideres Religiosos, Pastores, etc. que conhecem esses fatos, e ainda assim defendem a celebração do natal.

Existem os que falam que mesmo o Natal tendo origem pagã, hoje em dia nessa data não adoramos mais um Deus Pagão, mas o verdadeiro Jesus.

Mas contra esses argumentos vamos deixar a própria palavra de Deus responder.

“Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás”. (Deuteronômio 12:30-32)

"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jeremias 10:2-3).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). E a Bíblia diz que 
Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mateus 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mateus 15:6).

"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deuteronômio 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?
Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente?
Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: "Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".  (2 Coríntios 6:14-16)


E é por isso, que eu, particularmente, não celebro o Natal Cristão, pois ele não veio de Deus. Estarei sim reunido com a Família  pela tradição de se reunir nessa data, mas pra mim será um dia como qualquer outro, em que vou ir jantar na casa dos meu Pais.

Também provavelmente terá uma arvore de Natal com luzes, mas não posso chegar e desligar tudo e tirar tudo, pois isso tem que ser uma decisão espiritual de cada pessoa. Mas na minha casa não tem Arvore de Natal, não tem Papai Noel, minha filha de 6 meses não vai crescer nesse engano, tudo desde pequena já vai ser bem claro para ela. Pois como seguidor de Cristo devemos falar e defender sempre a verdade, e não podemos enganar as Crianças com uma mentira que vai contra Deus.

  “Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.” (Provérbios 26:18,19)

“Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?” (Salmos 4:2)

Textos de apoio

http://bteshuva.wordpress.com/2009/12/18/porque-nao-comemoro-o-natal/

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A Graça, a Fé e as Obras



Graça... Fé... Obras... Palavras comuns no meio Cristão, mas o que eles significam? O que é a graça, e como ela funciona? O que é a fé, e de onde ele vem? Onde nos leva? Quais são as obras que não podem nos salvar, e quais as obras que Deus preparou de antemão para nós? E sobre todas essas coisas, o que é a salvação, afinal? 

Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo não estava pregando o evangelho, mas estava dando compreensão aos discípulos sobre o que tinha acontecido com eles e que estava à frente deles, o processo e o propósito de salvação. O evangelho é encontrado nos Evangelhos. As cartas de Paulo e dos outros apóstolos consistem de instrução e correção para aqueles que já estão na salvação. É irônico que o popular “plano de salvação” do Cristianismo faz pouco uso dos Evangelhos e muito uso das cartas de Paulo. É por isso que temos de olhar para o Evangelho para encontrar a base desses termos familiares Paulo usa em suas Cartas.


A Graça

Primeiro vem a graça, o favor de Deus que recebemos mesmo sem merecer. No que se refere à salvação, a graça é o poder de Deus na vida de uma pessoa para protegê-lo, prepará-lo e trazê-lo para o tempo e o lugar onde essa pessoa possa ouvir o evangelho de alguém que foi enviado com a autoridade de proclamá-lo.

Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.  (João 7:17-18)

Foi a graça a Pedro que ele havia pescado a noite toda sem pegar nada, e quando ele estava limpando sua rede naquele local específico onde o Mestre queria ensinar naquele dia, e que o Mestre escolheu seu barco para falar. (Lucas 5:1-10) Foi a graça que causou o Mestre de passar pela árvore de sicômoro onde Zaqueu estava à espera, para chamá-lo. (Lucas 19:2-10) Foi a graça que causou o eunuco etíope acontecer de estar passando perto de Filipe e estar lendo o livro do profeta Isaías, e foi a graça que causou Philip ouvir do Espírito pedindo para se aproximar do carro e pedir o eunuco se ele entendeu o que ele estava lendo. (Atos 8:27-39) E até mesmo para o "jovem rico" foi a graça que fez Jesus ir ensinar em sua cidade. (Marcos 10:17:30)

Então a graça trás a pessoa ao lugar, ou trás a outra pessoa perto de você para você poder ouvir o evangelho, e as vezes isso passa despercebido por você, a oportunidade aparece, a graça está agindo, mas você as vezes não percebe. Mas o que acontece depois depende daquele que ouve e daquele que fala.


A Fé

A fé é a persuasão. Isso é verdade tanto na vida natural quanto na vida espiritual. Um homem natural pode ser persuadido em sua mente para fazer muitas coisas, e é uma espécie de fé (Pensamento positivo), mas a fé que salva é a persuasão do Espírito Santo, que vem para a pessoa quando ela ouve o evangelho. Como disse Paulo: "A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Romanos 10:17) Mas, como Paulo também explicou, a palavra de Deus deve ser falada por uma pessoa de carne e osso, que é "enviada".

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem 
alegres novas de boas coisas. (Romanos 10:14-15)

Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. (Mateus 10:40)

Não existe nenhum relato no novo testamento de alguém receber o Espírito Santo sem o receber de uma pessoa de carne e osso cheia do Espírito Santo de Deus, isto é, alguém que tem autoridade espiritual para proclamar o evangelho. A única coisa que dá a uma pessoa essa autoridade espiritual é que ele tenha obedecido ao evangelho por si mesmo e está vivendo a vida que é exigida de um discípulo.

 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça. (João 7:18)

Se não for assim, essa pessoa que está pregando o evangelho está vivendo uma mentira, e não pode passar o Espírito de Deus, mas apenas o espírito do erro que está em comunhão com essa pessoa de acordo com

 Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus.
(2 Coríntios 4:2)

Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo.
Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.
Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos da justiça. O fim deles será o que as suas ações merecem.
(2 Coríntios 11:13-15)

Aquele que diz: "Eu o conheço", mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. (1 João 2:4)

Assim graça trás uma pessoa perto para ouvir, e depois através de ouvir o evangelho de um verdadeiro discípulo, a fé vem, mas não automaticamente. Ela exige algo muito importante, e muito raro, por parte do ouvinte: ele deve estar disposto a fazer a vontade do Pai.

 Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo. (João 7:17)

Ele deve ter ouvidos para ouvir, o que significa um coração para obedecer. Caso contrário, ele não vai se submeter à autoridade espiritual de quem fala, ele não vai recebê-lo como vindo de Deus.  Ele não vai ser convencido, porque ele é sob o domínio de uma forte persuasão, o medo de perder a própria vida.

Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará. (Lucas 9:24)

E libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte.
(Hebreus 2:15)

Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna. (João 12:25)

O vencedor herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho.
Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte".
(Apocalipse 21:7-8)

Esse medo de perder a sua vida foi o que aconteceu com o Jovem Rico que veio perguntar a Jesus o que tinha que fazer para herdar a vida eterna.

Jesus olhou para ele e o amou. "Falta-lhe uma coisa", disse ele. "Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me".
Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.
Jesus olhou ao redor e disse aos seus discípulos: "Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!” (Marcos 10:21-23)

Embora a Graça estivesse agindo abundantemente, trazendo-o para a presença de Jesus, ele não recebeu a fé de ouvir o evangelho, mas sim medo e tristeza, pois ele não estava disposto a desistir de sua própria vida, a fim de receber a vida eterna que Yahshua (Jesus) lhe ofereceu. Ele amava a sua vida neste mundo.
Mas, no caso dos 3000, no dia de Pentecostes, vemos uma história muito diferente. As muitas outras palavras (Atos 2:40)que eles ouviram de Pedro aquele dia trouxe a verdadeira fé a eles, pois diz que "de bom grado receberam a sua palavra." (Atos 2:41)

Tristeza não desceu sobre eles com o pensamento de desistir de suas vidas, como aconteceu com o Jovem Rico, pois estavam plenamente convencidos de que valeria a pena perder as suas vidas por Cristo. Assim, eles foram batizados na sua morte e receberam o mesmo Espírito que tinha enchido os que falaram as boas novas para eles.

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
(Atos 2:38)

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; (Romanos 6:1-5)


Crença que leva a obediência

A fé que chegou aos 3000 fez com que eles acreditassem em seus corações neste Messias que eles tinham crucificado, (Atos 2:36) que ele havia pago por seus pecados através da Sua morte, e que Ele tinha ressuscitado dos mortos e ascendeu à mão direita do pai. E o que aconteceu depois? Será que eles todos seguiram os seus caminhos separados, tendo acrescentado uma nova dimensão às suas vidas? Não. A mensagem que ouviram os chamou para ser salvo da geração perversa em que estavam vivendo.

E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.  (Atos 2:40)

 A Bíblia não registra as "muitas outras palavras" que Pedro falou para eles naquele dia, mas sabemos que o 
Mestre havia ordenado aos apóstolos para fazer na pregação do evangelho, o que certamente eles tiveram o cuidado de obedecer:

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.  (Mateus 28:19-20)

E qual foi a primeira coisa que o Mestre lhes havia ordenado quando Ele os chamou para segui-Lo? Foi a abandonar tudo.

E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos (Marcos 10:28)

Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. (Lucas 14:33)

 E se pensarmos que essa exigência era aplicada apenas aos apóstolos, lembre-se que depois que a mulher quebrou o vaso de alabastro, seu bem mais precioso, e derramou cada gota do óleo perfumado sobre Ele, Ele instruiu seus discípulos:

Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. (Mateus 26:13)

É duvidoso que Pedro teria esquecido de incluir esta história em suas muitas outras palavras, considerando-se quão profundamente ele havia afetado os discípulos no dia em que aconteceu. Mas, independentemente das palavras exatas que Pedro pode ter falado, o resultado fala por si:

Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. (Atos 2:44-47)

Não foi nem coincidência nem um mal-entendido que esses 3.000 novos discípulos todos deram tudo, inclusive suas vidas independentes e agora viviam uma vida comum compartilhada juntos. Sua crença impelia obediência aos que ouviram. Não era apenas um sentimento mental para o fato da morte e ressurreição de Yahshua. Foi uma total identificação com Ele e Seu povo que separaram eles de as coisas passadas de suas antigas vidas.

Existe um tipo de Crença que não leva a obediência e Jesus nos mostrou isso em certas passagens como, por exemplo:

Enquanto estava em Jerusalém, na festa da Páscoa, muitos viram os sinais miraculosos que ele estava realizando e creram em seu nome.
Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos.
Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. (João 2:23-25)

As palavras "creram" e "confiava" nessa passagem são na verdade a mesma palavra no manuscrito grego, a Palavra Pistevo. Você poderia muito bem dizer que eles acreditavam em Jesus, mas Jesus não acreditava neles, pois Ele sabia que era só uma crença em suas mentes, e não em seus corações. Admiravam, mas Ele sabia que não iriam obedecê-lo a todo custo, então Ele não podia confiar Seu Espírito Santo para eles .

Nós somos testemunhas destas coisas, bem como o Espírito Santo, que Deus concedeu aos que lhe obedecem".  (Atos 5:32)

 E, uma vez aperfeiçoado, tornou-se a fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem, (Hebreus 5:9)

Então a fé que salva, produz uma crença que leva a obediência, se não, não é a fé que salva.
Isso era exatamente o que Tiago estava tentando explicar.

Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.
Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!
Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? (Tiago 2:17-20)

Infelizmente, muitos são tolos a ponto de não estar dispostos a reconhecer a inutilidade de uma fé que não resulta em obras que se seguiram à primeira pregação do evangelho em Atos 2:42-47 e 4:32-37. Mas o Mestre disse que aqueles que têm ouvidos para ouvir darão frutos abundantes, 30, 60, ou cem vezes mais, e assim vir a serem seus discípulos.

Então lhes falou muitas coisas por parábolas, dizendo: "O semeador saiu a semear.
Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram.
Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda.
Mas quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.
Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.
Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.
Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça! “(Mateus 13:3-9)

"Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.
Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros".
(João 13:34-35)

Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.
(João 15:8)

Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.
Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem vida eterna em si mesmo.
Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?
Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.
(1 João 3:14-18)


As Obras

Certamente, não há obras que uma pessoa pode fazer para ganhar a salvação em Cristo. Todas as suas boas ações não têm mais valor do que trapos imundos na “moeda de troca” da salvação.  

Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniqüidades nos levam para longe.
(Isaías 64:6)

Ser digno de Cristo é o que conta, o valor infinito de Seu sangue que Ele derramou por nós.

Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador,
não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, (Tito 3:4-5)

Na verdade, qualquer pessoa que realmente entende a futilidade de sua própria vida não redimida em Cristo, com todas as manifestações materiais de suas próprias obras egoístas, estaria ansiosa para abandonar tudo assim que ela descobre a pérola de grande valor.

"O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.
"O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas.
Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou".
(Mateus 13:44-46)

 Não passaria nem perto de entrar na mente de alguém que verdadeiramente odeia a própria vida neste mundo (João 12:25) que desistir de seus bens, a fim de ganhar a vida eterna, poderia ser considerada “salvação pelas obras." Ele seria como Paulo, que escreveu:

Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo. (Filipenses 3:8)

Paulo compreendeu na essência do seu ser de que ele foi salvo e para que ele foi salvo. A "perda de todas as coisas" era parte da realidade de sua antiga vida morrer com Jesus no batismo...

Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.
Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição.
Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado;
pois quem morreu, foi justificado do pecado.  (Romanos 6:4-7)

... e não "boas obras" que ele fez para ganhar a sua salvação. (Tito 3:5) Paulo estava contente de estar livre de sua antiga vida, carreira e posses para que ele pudesse abrir mão daquilo pelo que Jesus abriu mão por ele.

Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. (Filipenses 3:12)

Essa é a revelação que ele tinha e que o levou a escrever aos Efésios,

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos. (Efésios 2:10)

A palavra traduzida como obras aqui (e no versículo 9), na verdade, significa o emprego ou ocupação. Ele não está falando de boas ações isoladas que se faz de vez em quando, mas a direção do nosso coração, o que você faz com o seu tempo, energia, habilidades e força. Todo mundo que é salvo é salvo com a finalidade de passar o resto de sua vida empregando seus dons (Efésios 4:1) para construir o Corpo de Messias:

Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.
Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. (Efésios 4:16-17)

Paulo e os outros apóstolos não compartilhavam a idéia do Corpo de Messias como uma união mística de crentes isolados que vivem suas próprias vidas independentes durante toda a semana ("não vivam mais como os gentios"), e se reúnem por uma ou duas horas no domingo.
Era para ser uma demonstração visível dos discípulos em tempo integral, que vivem juntos em unidade, amando um ao outro, assim como o seu Mestre tinha amado os seus discípulos primeiros 24 horas por dia, 7 dias por semana, de servir um ao outro de acordo com os seus dons e habilidades.

"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles,
para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um:
eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. (João 17:20-23)

O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.
Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno. (João 15:12-14)

 Essas pessoas não precisam estar preocupadas com o que vão comer ou o que vão vestir (Mateus 6:31-33), mas podem realmente buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, sabendo que todas as suas necessidades serão satisfeitas através do "trabalho efetivo de cada parte" para o benefício do todo.  Esse é o milagre do amor.

Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.
E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. (2 Coríntios 5:14-15)

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. (João 14:15)

É impossível obedecer a Seus mandamentos sozinho, ou por si só. É preciso uma comunidade de irmãos em Cristo. É aí que o amor de Deus em nós é aperfeiçoado, onde podemos verdadeiramente amar um ao outro. É aí que Deus ordenou a bênção da vida eterna.

Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!
É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes.
É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre. (Salmos 133:1-3)


Surpreendente Graça

A coisa surpreendente sobre a graça é que ela traz o propósito de Deus na terra através de seres humanos dispostos que recebem fé quando ouvem a palavra de Deus, que faz com que eles acreditem a tal ponto de realmente obedecer aos seus mandamentos.

Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele".  (João 14:21)

Juntos, eles darão o fruto do reino, a vida que testemunha o fato de que, na verdade, o Pai enviou seu Filho, pelo o que ele é, assim também serão seus discípulos neste mundo.

"Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino. (Mateus 21:43)


eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste (João 17:23)


Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. (1 João 4:17)